Conversando com meu professor de yoga individual Jorge Knak em nosso último encontro, trouxe de tema para refletir junto a ele algo que têm surgido dentro de mim como um nó, que chegara o momento de ser desatado gradualmente.

Senti a necessidade de dar um pouco de atenção sobre a questão da divulgação do meu trabalho e a relação com as redes sociais, que é algo que já há algum tempo não me toca muito, pois não havia encontrado a luz que permitiria esses passos serem dados com tranquilidade.

Nessa troca com meu professor ficou mais claro que muitas pessoas não sabem todas as possibilidades que temos com o yoga e ayurveda, como essas tradições realmente podem ajudar nossas vidas. Percebi então, em uma camada mais profunda do que já havia refletido; que de certa forma, é também minha responsabilidade apresentar e educar sobre isso que faço, pois muitos poderiam se interessar e se beneficiar. E junto com outros ótimos colegas que fazem isso a mais ou menos tempo que eu, posso ser mais uma formiguinha a carregar esse precioso alimento, para ajudar a nutrir cada vez mais nessa direção de autoconhecimento e saúde.

Ainda nessa conversa acredito ter encontrado três pequenas chamas que me trouxeram a inspiração e o afeto que possibilitaram essa escrita aqui agora. Não é natural para mim pensar em algo do nada para apresentar, sem ter clareza de coração sobre quem é que está aí do outro lado lendo minhas palavras. Então a -vivacidade- que busco só vai ser possível falando daquilo que realmente faz parte do meu dia-a-dia, como esse relato que dou aqui de uma ótima reflexão que surgiu a partir da relação professor-aluno, dentro de um processo individualizado.

A segunda chama seria a -sinceridade- Bom, só posso aceitar quem sou, dentro do reconhecimento de minhas limitações e do calor de todos os meus estudos e experiências que se expressam de um jeito único, assim como todos nós. Portanto farei o melhor que posso, da forma que me é natural e que vibra comigo, sabendo também que o erro é comum a todos os seres, e como nos ensina o yoga, é muito importante aprendermos a nos relacionarmos com estes obstáculos.

A terceira é a -simplicidade-, pois mesmo que não tenhamos grandes habilidades em determinadas áreas, como ainda não tenho com a escrita e as redes, algo sempre pode ser feito. E mesmo muito pouco pode ser tudo para alguém. Então com a humildade de quem entende que o autoconhecimento é um longo percurso, para vida toda, e com o entusiasmo da percepção sobre o quanto pequenas atitudes podem transformar, me abro novamente, acredito, para elucidar um pouco, a partir de mim, sobre o que podemos colher do yoga e do ayurveda.

Essa foto representa onde acontece boa parte do percurso no yoga, na relação entre o professor e aluno. O requisito é muito -simples-; um professor, um aluno, um lugar confortável para se sentar e conversar (hoje um computador ou celular também né). O processo se desenvolve a partir de conversas -sinceras-, onde o aluno traz suas necessidades e o professor auxilia recorrendo aos conhecimentos e/ou práticas adequadas. É um caminho muito vivo, individual, e isso é algo valioso no yoga e no ayurveda, pois cada um é um.